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Channel: Comentários sobre: Como vai o Fundo Perpétuo de Educação?
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Por: Antônio Trevisan Teixeira

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Marcelo,

a ideia de financiar um curso pré-vestibular é excelente, visto que o ingresso em instituições públicas é cada vez mais acessível com o Enem e o sistema de cotas. Quem sabe se a Igreja focasse nos mais jovens (17 – 18 anos) e incentivasse o ingresso em universidades públicas não teríamos gerações melhor preparadas para o mundo profissional? Ou talvez alguns líderes não queiram que rapazes pensem em outra coisa além de missão antes dos 19 anos?


Por: Marcelo

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Geralmente os americanos vem para a Missão já com 1 ano de faculdade, onde a trancam por 2 anos para fazer Missão. Este deveria ser o normal também aqui no Brasil, infelizmente o jovem brasileiro sai para a Missão em sua maioria ainda sem terminar o 2o Grau, o que é um grande erro. Eu saí para a Missão após formado (aos 22 anos), mas isto porque por ser bolsista do ministério da Aeronáutica, minha faculdade não permitia trancar a matrícula por 2 anos, o que eu teria de fazer no fim do 2o ou 3o ano.
Há uma ênfase na Igreja para que os jovens façam cursos técnicos profissionalizantes, ênfase esta baseada em dois dados:
a) Há escassez deste tipo de profissional no Mercado Hoje
b) Seria o caminho mais rápido para o jovem arrumar uma profissão e já poder se auto-sustentar, preparando-o para um casamento logo após a Missão.

Apesar destes 2 dados terem a sua lógica, ele tem um problema de generalizar todos os jovens, como se todos tivessem aptidões para os cursos técnicos ou para as ciências exatas. Ora, muitos jovens querem fazer medicina, direito ou seguir outras carreiras que nada tenham a ver com os atuais cursos técnicos profissionalizantes de hoje.

Então, o que vejo de maior problema no FPE é a “generalização”, ao invés de se estudar cada caso de ajuda de educação. Por exemplo, em muitos casos, uma ajuda para um curso de Inglês poderia ser de maior ajuda para o jovem do que a ajuda para que ele possa fazer um curso técnico em prótese dentária. Muitos jovens após fazer o curso profissionalizante percebem que aquela não vai ser sua carreira, então o curso se perde e todo o conhecimento aprendido nunca mais será usado. Por outro lado, se ele aprendesse Inglês, com certeza este conhecimento seria usado de alguma forma no futuro.
Como eu acho que deve ser o programa:
1) O jovem deve passar antes por um teste vocacional o qual apontará suas aptidões em diversas áreas do conhecimento.
2) Partindo deste teste, o jovem escolherá os cursos ou faculdades que gostaria de fazer para desenvolver sua profissão.
3) Um consultor educacional, já com os resultados do teste vocacional, entrevistará o jovem e avaliará:
a) A escolha da faculdade e dos cursos que deverá fazer
b) Como será a ajuda de Custo do FPE.
c) Traçar metas a ser alcançada pelo jovem para que possa renovar sua ajuda anual do FPE.

Por exemplo, um jovem que queira ajuda para fazer cursinho, deve fazer uma meta de passar no vestibular das faculdades A, B ou C para que sua bolsa possa continuar no ano que vem.
Após passar na Faculdade o jovem deveria se comproter a manter uma nota mínima na média geral (6,5 ou 7,0), para demonstrar que realmente está levando seu curso a sério.
Colocar como requisito para o FPE apenas a freqüência no Instituto creio eu ser uma forma simplista para se tentar resolver um problema muito mais complexo.

Por: José Aparecido

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Marcelo, eu não tive oportunidade de obter o FPE, porém minha esposa se formou em Letras com a ajuda do fundo, concordo quando diz que deveria ser restrito a ex-missionários e conversos após a idade de missão, não concordo na questão de financiar cursinho pré vestibular, até porque não seria garantido a aprovação em vestibulares de faculdades Públicas que são muito concorridos; também não concordo no financiamento de Faculdade em detrimento de Cursos Técnicos, quando eu era Secretário de Estaca o candidato ao FPE tinha que passar por entrevistas na Ala, na Estaca, ter um chamado e estar matriculado no Instituto além de ter feito um CASP sendo que a palavra final era do Pres da Estaca, ou seja ele poderia vetar um candidato mesmo que ele estivesse apto. Na minha opinião para liberação do FPE tem que se levar em consideração alguns fatores como:
1 – Aptidões do candidato e cenário econômico da região.
2 – Curso pretendido.
3 – Necessidade financeira do candidato.
Voltando ao meu caso, não consegui o FPE, por ter mais de 30 anos na epóca que me falaram sobre, paguei minha faculdade com recursos proprios e ajuda de familiares inclusive da minha esposa que tem um bom emprego graças a faculdade paga com recursos do FPE, hoje ela paga em dia o financiamento, infelizmente conheço pessoas que fizeram faculdade em cursos que não era do seu perfil e hoje não estão bem empregados e não pagam o FPE.

V

Por: j helio

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Os diretores e coordenadores do seminário e instituto deveriam ser voluntários como os presidentes de missões e setentas de área. Aí nossos jovens seriam instruidos a buscarem a autossuficiência desde cedo… A utilização de qualquer bolsa ou fundo seria pra eles um último recurso, que somete deveria ser usado quando todas as outras portas (governo, ongs, família) tivessem fechadas. A autoestima adquirida de uma vitória pessoal sobre suas limitações não tem preço. E não vale apenas pagar por isso, muito menos com a moeda do SEI.

Por: Marcello Jun

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Hélio, concordo plenamente com você, no que diz respeito a questão social dentro da Igreja. Mas eu acho que educação é um tema importante, e eu acho válido investir na educação dos jovens, mas para isso eu acho que o mínimo seria os profissionais do SEI terem educação acadêmica formal, preferencialmente em escolas seculares ou semi-seculares. Se é pra serem amadores e despreparados, que sejam voluntários. Se é pra ser remunerados, que sejam profissionais — inclusive com competência e educação suficiente para ensinar em institutos não-Mórmons, se quiserem.

Por: carlos augusto

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Marcelo,

Concordo plenamente com você em relação ao FPE. Na época em que fui Bispo infelizmente estava com 35 anos e fiquei impedido de recebe-lo, no entanto vi vários jovens totalmente despreparados receberem o benefício, bem como vários homens na igreja que se quer haviam feito uma missão. Felizmente eu me formei em marketing e análise de sistemas com meu próprio esforço. Sinto que o famigerado FPE às vezes é uma benção e uma maldição para alguns membros, pois, alguns conseguem até um emprego, mas a maioria fica desempregada e não tem como arcar com o pagamento do empréstimo.
Muitas vezes me questionava sob essa suposta “inspiração”, que infelizmente deixou de ajudar muitas pessoas dignas na igreja. Até pensei que a igreja poderia pedir para o membros pagarem dízimo só até 30 anos. Pois somente até essa idade poderiam receber às “bençãos”.

Carlos Augusto

Por: Jamil Jorge Jarjura Junior

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Hoje à noite (21/10/2012) assisti a um treinamento preparado pelo presidente da Área do Brasil, o élder Cláudio R. M. Costa e que foi transmitido na sede da Estaca e acredito que deva ter sido ou será transmitido a todas as outras estacas brasileiras. O tema do treinamento era o FPE e focalizou em experiências positivas de membros que utilizaram o empréstimo do FPE e tiveram sucesso na carreira que escolheram seguir por meio da formação inicial. Acredito que este treinamento tem o objetivo de reaviar este programa no Brasil, pois ao meu ver a procura pelo FPE pelos adultos entre 18 e 30 anos não tem sido grande. Pelo menos é o que eu percebo em minha ala e Estaca. No treinamento/serão (gravação) o élder Costa enfatizou que o FPE foi uma revelação recebida pelo saudoso presidente Hinckley, no ano de 2001.

Em minha opinião, acredito que o FPE poderia também incluir membros acima dos 30 anos de idade, porque a Educação é um diferencial na vida de uma pessoa. Além do mais, uma Educação de qualidade prepara as pessoas para compreenderem melhor o mundo em que vivemos e a nossa realidade, e consequentemente pode preparar os membros da Igreja para ser líderes melhores e mais preparados a lidar com a diversidade de pessoas numa ala e estaca.

Creio eu também que poderiam ser financiados os cursos de graduação em 100%, porque atualmente a Igreja financia somente 40% da mensalidade dos cursos de graduação. Tem que se levar em conta que nem todos vão querer seguir uma carreira “técnica”. Eu mesmo decidi cursar uma graduação.

Outro aspecto que percebi ao ver alguns casos de membros que utilizaram o FPE, é que alguns destes membros acabaram realizando cursos técnicos que depois de terminado em nada os ajudou a conseguir um qualificação profissional (uma carreira) e consequentemente uma melhora financeira (o grande objetivo do FPE) e outros ainda acabaram não finalizando o curso escolhido. Não estou querendo dizer que existem os casos positivos. Somente estou querendo apontar que o FPE poderia ser aperfeiçoado, para realmente se tornar um recurso efetivo de ajuda aos membros com poucos recursos e de quase nenhuma oportunidade educacional.

Por: Marcio Versuti

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Assisti o serão de ontem também e achei bem interessante. O FPE pode ser uma bênção ou maldição. Aqueles que entendem que o FPE não é um direito, mas sim uma ferramenta, podem ser muito abençoados. Já aqueles acostumados ao ambiente socialista-assistencialista de nosso país, vão ter problemas: acharão que é seu direito ter o empréstimo sem precisar devolver, já que pagam seu dízimo, servem na igreja, etc. Ainda assim, há a questão de vivermos num país da cultura do diploma, onde para ser bem sucedido tem que ser “dotô”. O jovem então usa o fundo para pagar uma faculdade de administração numa faculdade fast-food e depois não consegue a evolução profissional desejada. Logo, o problema nem sempre é com o FPE.
Eu não utilizei o fundo pois consegui estudar numa universidade pública e, como bispo, tenho insistido em minhas entrevistas com as pessoas de minha ala que eles devem procurar instrução por esforço próprio; caso não consigam, podem então procurar a ajuda necessária.
Ao invés de apenas criticar o FPE, acho interessante falar com amigos (membros e não-membros) sobre como nos organizar e ajudar os jovens, dando aulas de reforço para o vestibular, ou instruindo os mesmos sobre como planejar sua carreira. Tenho me esforçado para fazê-lo em minha estaca. Acredito que a existência do FPE não exclui a iniciativa dos membros que foram abençoados com mais instrução.


Por: Jamil Jorge Jarjura Junior

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Marcio, concordo com você em alguns aspectos. Também acredito que o FPE deveria ser utilizado somente por membros que realmente tenham uma condição social e econômica desfavorável.

O FPE é em sua essência um empréstimo e uma das condições para a sua utilização é o comprometimento por parte do participante de devolver o valor emprestado ao final do curso.

Acho louvável e muito interessante a sua proposta de juntar esforços para ajudar os jovens na preparação para o vestibular. Porém, acredito que deveríamos também não só como membros da Igreja, mas principalmente como cidadãos, buscar unir nossos esforços para exigir realmente uma Educação de qualidade em nosso país. Como professor da rede pública do Estado do Paraná, e através de minha experiência de sala de aula e também pelas informações e conhecimentos que busco, tenho percebido que as políticas públicas dos governos Lula e agora da presidente Dilma, trouxeram melhorias e avanços na Educação brasileira, porém, ainda existe muita coisa para ser melhorada e alcançada. O que quero dizer é que nem todos os estudantes brasileiros recebem uma Educação de qualidade, principalmente aqueles que dependem da Educação pública. A Educação é um direito garantido por nossa Constituição. Na prática não é o que acontece. Enquanto a Educação em nosso país for apenas um discurso e não for realmente uma prioridade, a maioria dos jovens brasileiros receberam sim uma educação, mas não uma educação de qualidade e que forme para a vida, mas sim uma educação de “migalhas”. Enquanto isso, teremos que continuar a depender de esforços que irão ajudar sim a alguns, mas que no contexto geral não terão força para modificar de verdade nossa Educação.

Por: Jamil Jorge Jarjura Junior

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Corrigindo:
a maioria dos jovens brasileiros “receberão” sim uma educação … :D

Por: George

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Creo que muitos lideres de hoje em dia estão bloqueado ou impedindo de usar o fundo perpetuo devido aos “gastos” que eles geram, e como a igreja esta ficando “pobre” tem que ser evitando

Por: Bergh

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Fico imaginando deus revelando aos velhinhos o FPE, e no final ele deve ter olhado para o velhinho e disse:” mas não esqueça de construir o meu SHOPPING”.

Por: Marcel Medeiros Guimarães

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Na minha ala muitas pessoas já foram abençoadas pelo fundo perpétuo. Lendo comentários pude perceber que para ter direito ao FPE muitas coisas mudaram, procurem seus líderes para obterem mais informações. Está mais fácil conseguir. Abraços.

Por: Rosangela

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Na minha ala pelo menos ninguém procura, não é uma ala mto grande e as famílias que frequentam são mais abastadas, menos eu, rsrsrs, por que eu utilizei, mas em outras alas da estaca algumas pessoas já utilizaram até pra fazer graduação mesmo.

Por: G Ziliotto

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É um paradoxo o que vem a ser o FPE; no início do êxodo da igreja em direção ao oeste, foi prioritário dar e promover ‘educação’, além de cuidar também da saúde, tanto é que há a BYU (e não sei se há algum tipo de hospital mórmon). Nesse sentido a igreja deveria se espelhar na atuação da igreja adventista que possui boas escolas e hospitais espalhados pelo mundo. Parece-me que hoje o FPE é acessível também ao ensino superior, no meu caso – à época – só servia para cursos técnicos, e pasmem: o valor concedido sobrava para quitar o restante do meu curso superior! Fiquei indignado, mas acabei usando para também pagar um curso técnico que já em andamento. Uma das coisas intrigantes é que sempre houve algumas bolsas de estudos a disposição, um de meus bispos a recebeu, foi para a BYU graduar-se em economia…outro foi para engenharia, agora eu que estava na área de ‘humanas’ não atendia aos interesses da organização. Minha Crítica é a insistência de achar que um curso técnico sana as necessidades econômicas, como citado por alguns leitores, há possibilidade de crescimento em outras vias, como em um curso de línguas… Em fim, graduei-me por ter sido classificado no PROUNI, levei 10 anos para voltar a faculdade, por falta de recursos, minha vida seria outra se tivesse os recursos necessários naquela época. Ter feito uma missão foi algo de inestimável valor pessoal, mais que me desestabilizou financeiramente, uma vez que abir mão de uma ótima oportunidade de trabalho, na qual poderia ter feito carreira.


Por: Magnólia Sá

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Quem vai querer ficar devendo para a igreja com o ENEM e o FIES…nunca conheci ninguem que usasse ele

Por: Ziliotto

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preferiria minha parte em dinheiro!

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